29 de abril
Acordei muito cedo nesse dia (6 da manhã) e fui ver o World Trade Center. Ruim, como eu já esperava. Eu tinha que devolver o filme até às 10 da manhã de hoje, então quando deu 9:30 eu saí, deixei os filmes na Tsutaya e fui para a Lawson tentar comprar de novo os ingressos para o décimo aniversário do AREA.Cheguei na lawson umas 9:50 mais ou menos. Tentei comprar o ingresso e deu a mesma mensagem de ontem: "os ingressos ainda não estão sendo vendidos". Esqueci de dizer que no dia anterior eu verifiquei na internet, e vi que estava programado mesmo para começar a vender dia 28. Beleza, esperei até dar 10 da manhã (mais ou menos uns 5 minutos de bobeira), e dessa vez deu! Ingresso pro dia 1, comprado, agora só faltam 2. Fui comprar para o dia 2 (levei menos de 3 minutos entre a impressão de uma notinha e a escolha do outro ingresso), esgotado. Como assim!? Esta é a prova cabal que a Lawson realmente começa a vender com um dia de atraso. Pensei, deve ser a porra do Nightmare (já perdi dois shows deles por causa deste esquema imbecil da lawson). Para não perder mais um, fui logo para o dia 3 e consegui. Depois que eu fui no caixa pagar os ingressos, que eu recebi os dois, eu percebi que o do dia primeiro eu já era o número 693, e no terceiro dia eu era o número 1392. Que ódio da Lawson, mas em Chiba acho que é a minha única opção...
Fui para casa feliz que tinha conseguido 2 dos 3 ingressos, e achava que o segundo era Nightmare, e eu já tinha desistido deles. Foi aí então que eu resolvi ver quais eram as bandas dos dois dias que eu comprei. Nightmare estava na do dia 3. Ué, então o que tem no dia 2? Chegando em casa eu chequei na internet... pra quê...
Dia dois de junho, bandas: Phantasmagoria, D, Ayabie, FATIMA E SHULLA
PQP!!!
Pior que o totoro ainda falou que parece que esse vai ser o único show de Shulla...
Maldita seja a lawson!
Agora não adianta reclamar. Fiquei em casa matando tempo até dar a hora de sair para o show de hoje. Saí um pouco antes da hora para almoçar e fui direto para Hibiya.
Cheguei bem cedo em Hibiya (acho que meia hora antes do horário previsto para abrirem os portões) e vi uma espécie de protesto no parque. Não sei se era um protesto porque era muito organizado. Várias pessoas com capacetes de operários meio que marchando. Ia tirar uma foto, mas deixei para lá. Nem sei o que é, só sei que eu não fui o único a ficar surpreso com esta manifestação.
Nem tinha se formado uma fila na frente da entrada, e ainda se ouvia o Duel Jewel passando o som (dá para ouvir bem nítido mesmo de fora). Vi que dava para dar a volta na concha onde são os shows no parque, então fui ver se dava para dar uma espiada nos bastidores, mas tudo que eu achei foram as vans das equipes do evento e das bandas.
Tinha um chafariz do outro lado, então com o pretexto de ir até o chafariz, eu dei a volta toda. Além das vans, eu vi um grupo de policiais marchando, pareciam a polícia municipal do Rio, com aqueles escudos e os capacetes com proteção do pescoço. Eram muitos, pensei até se tinha alguma relação com o "protesto" que eu tinha visto antes. Aliás, com isso eu descobri 3 tipos de policiais aqui até agora. Este tipo, que só se deve ver em ocasiões especiais, já que eles tem quase uma armadura, mas o porte deles era muito comum: japoneses jovens e todos muito baixos, sem muita imagem de "força bruta". Outro tipo é o que se vê em qualquer lugar, com os quepes e roupas azuis, que não são muito diferentes dos policiais genéricos do brasil, a maioria acima de 50 anos, muitos gordos, a diferença é que como aqui eles não podem usar armas, eles não têm a mínima imponência, e servem, na maioria das vezes, para orientar pessoas perdidas. Outro tipo eu só vi uma vez, e esse lembrou mais a polícia "séria" dos Estados Unidos. Foi uma vez que eu estava saindo da 7 eleven e vi um carro parado com uns moleques vestidos como os rappers americanos (acho que) sendo presos por uns policiais bastante imponentes. Camisas pretas, a maioria deles com uma estatura não comum para os japoneses (estava longe, mas eram mais altos que eu, e com muito mais músculo) e com aqueles coletes para guardar as armas e tal. É o tipo com que não se brinca.
Mas voltando, depois de ver a marcha dos policiais (que aliás fechou a rua onde eles estavam passando), eu voltei para ver se já tinha uma fila para entrar, e tinha. Me meti lá no fim e fiquei olhando à minha volta pela falta do que fazer e falta de ter alguém pra conversar. Acabei vendo algo meio assustador: uma gringa loira, com os cabelos absurdamente arrepiados, gorda mas com as pernas finas e pequenas, maquiada com o típico padrão "gaijin sem-noção". Batom preto, uma cruz mal desenhada embaixo do olho esquerdo, e uma roupa nada condizente com a ocasião de um festival como o Stylish Wave. O que foi assustador não foi só o fato de ela "existir" ali (se bem que só isso já bastaria), mas ela ficava dando voltas, se abraçando com as japonesas e falando algo na frente de uma câmera. Engraçado que a equipe de filmagem era composta por japoneses, ou pelo menos nikkeis. Acho que ela estava entrevistando as meninas, mas depois disso vinha uma menina para tirar fotos, e ela, sempre abraçando as pessoas, fazia uma cara de malvada. Normalmente eu tomo esse tipo de gordinhas como simpáticas, alegres e que fazem qualquer um rir falando qualquer coisa, mas esta não me passou essa imagem, principalmente quando eu via a cara das japonesas que ela abraçava, olhando para as amigas que não foram capturadas, com uma cara de "me ajuda".
Observar isso foi minha diversão durante a espera com atraso da abertura dos portões (não existem portões lá, mas entenderam a idéia).
Entrando lá eu fui procurar o meu lugar, já que é meio difícil de se achar lá dentro. Desta vez eu fiquei na área B, que é mais perto que da outra vez quando eu fui ver PE'Z, que eu fiquei na C fila 19 ainda. Desta vez era B fila 12. Opa, pertinho, mas o número do meu assento era 81. Onde fica isso?

A apresentação das bandas hoje seria sem dizer os nomes. Os organizadores fizeram várias perguntas para as bandas e o "mestre de cerimônias" (tinha isso, pior que ele parecia o Maurício do estúdio Ultimate, só que com um japonês fluente) dizia as respostas que cada banda deu antes que elas fossem se apresentar, e nós deveríamos identificar qual era a banda através das respostas. Foi interessante, mas poucas respostas foram engraçadas.
A primeira banda acabou sendo Duel Jewel. Não sei o que aconteceu com o meu gravador que não gravou nenhuma música deles, mas eu me lembro que eles disseram que iriam começar assustando todo mundo, e realmente, quando entraram com a primeira música, deu uma explosão de fogos de artifício na frente do palco, que a menina na minha frente chegou a se contorcer com o susto. Lembro também que um dos guitarristas cantou parabéns para ele mesmo, já que o aniversário dele era exatamente no dia 29. Aliás, ele cantou muito bem.
Apresentação muito boa do Duel Jewel, mas com o vocal muito alto. Não teve um momento que me empolgasse, o que é uma pena, pois eu gosto de muitas músicas de Duel Jewel, mas a seleção deles para esse show não contou com nenhuma delas.
Segunda banda: Charlotte
O vocalista foi para a última fila na platéia com um megafone antes de começar o show, e na primeira música desceu até o palco com meia dúzia de seguranças atrás dele.
A banda é realmente muito boa. Eu já tinha ouvido Charlotte antes, mas não me lembrava tanto. As músicas são animadas, eles tem vários extras que sobem no palco para apimentar a performance, e são engraçados, ao contrário da maioria das bandas, em que os membros SE ACHAM engraçados.
Logo depois que acabou a primeira música, o vocalista mandou todos ficarem em silêncio (banda e platéia), e disse que se do lado de fora da área da concha as pessoas pudessem ouví-lo, que quando ele dissesse "já" que todos falassem ao mesmo tempo "Pára com o barulho, banda de merda!". Acho que a maioria das pessoas estava descrente que viria alguma resposta, mas só assim para termos noção da quantidade de pessoas que tinha do lado de fora. Era um coro que, pelo volume, daria para encher pelo menos mais uma casa de show pequena. Só não deu para ouvir elas terminarem a frase (sim, só voz de mulher) por causa dos "EEEEEE!!??" de espanto das 3000 pessoas do lado de dentro da concha.
Na segunda música, subiram uns caras com uns visuais bem genéricos segurando uns pom-pons amarelos, e depois vieram umas meninas com roupa de líderes de torcida, também amarela e também com pom-pons. Esta música foi a melhor do dia, pena que eu não sei o nome dela e nem tenho ela aqui para conferir...
Resumindo, eles tocaram por 25 minutos, umas 4 músicas e meia (música de apresentação dos integrantes) e no fim usaram uma bazuca de ar comprimido para jogar camisas para a galera. Genial.
Terceira banda: R*A*P
Começou mal, com um roadie baixinho e barulhento que simplesmente ignorou o mestre de cerimônias que estava tentando apresentar a banda e ficou fazendo uns "testes" com a guitarra, que nem pode se chamar de passagem de som.
A banda é composta de três pessoas e mais um baterista contratado, que por sinal era o melhor da banda. Não só porque a banda não era boa, mas o baterista realmente era muito bom.
O estilo da banda não me agradou. Eles fazem um tipo que se finge de extraterrestre, que não é muito original, são sem graça tentando ser engraçados, e as músicas não são muito boas. Tipo de banda indiferente para mim.
Ouvi atento todas as 4 músicas em um total de 25 minutos. Não me empolguei, mas não achei uma merda.
Quarta banda: LM.C
Começou me animando um pouco. No intervalo entre uma banda e outra, como não tinha cortina no palco, o mestre de cerimônias fazia uma mini-entrevista com a banda que acabou de se apresentar, enquanto os staffs do evento rearrumavam o palco para a próxima banda. Normalmente eles só levantavam o bandeirão da [zi:], tiravam a bateria da banda que tocou, com palanque e tudo, e traziam a outra bateria já com os microfones e tudo pronto. No caso do LM.C eles trouxeram dois palanques, um com uma bateria e outro com o que parecia uma mesa de DJ, mas muito hi-tech, com um notebook da Mac e um outro que era todo preto e não dava para ver a marca, e mais vários pads e teclados. Realmente parecia que teria algo muito foda. Para completar, eles montaram dois pedestais com pratos de bateria do lado esquerdo do palco com alguma coisa entre os dois pedestais. Pensei que ainda teria um percussionista na banda.
A banda entra e aí vem a decepção. Não vi o DJ fazendo muita coisa, então desisti e fiquei atento para saber o que o "percussionista" iria fazer. Ele era só um staff normal da banda (eles tinham vários staffs vestidos com macacões pretos e com aquelas máscaras tipo de carrasco, com três buracos redondos, dois para os olhos e um para a boca, e este "integrante" estava vestido do mesmo jeito), dos que estavam ajudando desde o início do evento na troca das outras bandas. Eu reparei que tudo que ele fez no show foi usar uma luva do Mickey (ou Mário, sei lá, aquelas brancas com 4 dedos) para bater nos pratos que estavam fora do palanque da bateria e fazer backing vocals, as vezes com um estilo meio Linkin Park pulando de um lado para o outro no palco.
Os backing vocals estavam perfeitos demais para serem ao vivo, e foi aí que eu notei que eram playback. Não sei nem porque o DJ, o "percussionista" e o baterista colocavam a boca no microfone, pois com a voz deles ou sem a voz deles não fazia a menor diferença. O DJ nada mais fez do que controlar os playbacks, coisa que muita banda faz uso e nem por isso mete um palanque enorme com altos equipamentos no palco.
O vocalista faz um estilo meio Metronome ou Himitsu kessha kodomo A, que eu não gosto. O guitarrista não fez nada de mais. Nem presença boa ele tinha.
Os staffs da banda ficavam passando pelo palco o tempo inteiro, e no fim, na penúltima música, eles encheram aquele coelho grande (que eles cismam em dizer que não é um coelho) que é o síbolo da banda. Foi interessante, mas lembrou coisas como show da Xuxa ou sei lá.
Eles tocaram por mais tempo, uns 28 minutos, com 5 músicas no total.
Quinta banda: Ayabie
Eu honestamente esperava bem menos. Já tinha visto um show deles quando estava no Brasil e realmente foi tão fraco que eu nunca me esforcei para procurar nada de Ayabie. Este show foi bem melhor que o outro que eu tinha visto e eles se movimentaram muito mais. Houve troca de integrantes nesse meio tempo e eu não sei quem substituiu quem, só sei que ficou melhor assim. Ainda não é uma banda que me deixe muito animado, mas não foi algo para se desprezar. O mais notável foi o estado em que o vocalista tocou. Ele estava com uma febre razoávelmente forte, e mesmo assim conseguiu passar o show inteiro na boa e bem agitado até.
Foi a banda que tocou mais músicas, com 6 no total, mas dentro dos 25 minutos.
Última banda: Kagrra,
Visual brochante. Isshi gordo. Mas fiquei feliz que eles tocaram muito bem. A arrumação da banda já meteu moral, com violões extras nos pedestais, os amplificadores maiores (como eu não entendo muito de amplificadores, tamanho foi o meu parâmetro para medir a imponência) e um KOTO! Como o koto estava em um pedestal a pelo menos um metro de distância do chão, imaginei que o guitarrista que ficasse daquele lado tocaria o koto, e não algum extra ou algo do tipo.
Realmente não deu outra. Na Utakata (penúltima música do show deles e também o clímax) o Shin largou a guitarra e tocou a linha de koto. Deu conta direitinho. Como ele estava de costas para mim, e meio longe, não deu para ver se ele estava usando as palhetas de koto mesmo eu se estava tocando na unha, mas o som saiu muito bem e ele foi bem elogiado depois pela performance.
Ao contrário do que eu estava esperando, o Isshi mandou muito bem ao vivo (na maioria dos vídeos que eu tinha visto ele estava um lixo). 3 das 5 músicas do show eram do cd -shizuku-, e ele cantou igual em todas elas, inclusive na "Arishi hi no Bishou" e na "Urei", a última música do show, que não eram deste último cd. Só o que deixou a desejar foi o MC do Isshi. Acho que ele não sabe falar em público, mas isso é irrelevante, apesar de dar nervoso por parecer que ele não sabe onde quer chegar com o que ele diz.
No fim todas as bandas subiram ao palco juntas, só para uma despedida. Só não voltaram os do LM.C pois eles têm uma rádio, e estaria em atividade no dia. Interssante foi reparar como eles não se misturam. Cinco bandas no palco e eles mal se olhavam, só falavam entre integrantes de uma mesma banda. Não chegou a passar uma imagem de rivalidade, mas sim de timidez ou simplesmente uma manifestação anti-social por parte de todas as bandas ao mesmo tempo. Outra coisa interessante foi o anúncio das bandas, onde eles dizem lançamentos, turnês e onemans que estão por vir, e o Ayabie chegou a comentar sobre uma turnê ou um show na Europa, e uma das bandas, acho que R*A*P está indo tocar nos Estados Unidos, mas nada de Charlotte falar sobre o Brasil...
Vamos ver como fica isso.
Acabou o show muito antes do que eu pensava, mas foi bom pois, apesar de ser feriado no dia seguinte, eu tinha que mandar um dever de casa por e-mail para a minha professora até esse dia, e eu nem tinha começado. Voltei, fiz o dever e fui dormir.
Ouvindo: Kagrra, - Utakata
4 Comments:
Caraca, CHARLOTTE PORRA *.*
tem q vir pro brasil ;__;
eu morro!
Ishii gordo, blah! Comê coco!
Btw eu adoro essa casa de show, sempre me pareceu, sei lá, tão.. tão.. acolhedora. xD
É Pan
já tem data agora para eles irem
é só esperar a confirmação oficial
e Esper, qual foi a do Isshi gordo? ele tá mesmo, e de roupa de "Host"
aehiaheuhaeuheauhaueh
e porra, o parque de Hibiya é uma casa acolhedora? quando não chove né?
aehuaheuhaeuhaeuhae
sorte que as duas vezes que eu fui não choveu
pooo, vocalista de vk gordo! não dá né? oras! Tem que manter a pose ahwuhwauwhuwh
Ah, sei lá, tem arvorezinhas em volta e parece meio isolado, mesmo sendo no meio da cidade e blau... tá, não faz sentido, ok! xD
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