quinta-feira, outubro 19, 2006

30/09/2006 + 01/10/2006

SÁBADO!! Não é um fim de semana como os outros, e esse sábado, definitivamente não foi como os outros. Acordei por volta das 10 para cortar meu cabelo antes de ir para a minha festa de despedida do Kumon. Foi a primeira etapa das "últimas despedidas". A festa do Kumon começou por volta de 1 da tarde, mas eu, óbviamente, cheguei atrasado. Sorte que eu cheguei junto com a Yumi-chan que tinha dito que não ia poder ficar muito tempo. Tinha bastante gente por lá e, definitivamente, muita comida (destaque pros dorayakis da Yukie-san, é claro, mas tudo estava ótimo). Bebi um Sprite com groselha que tinha um cheiro muito bom, mas o gosto era... contrastante. Essa festa era no play de um prédio, que era um pouco apertado, mas foi o lugar ideal, pois deixou todos bem próximos para conversar sem ficar desconfortável. Outro ponto a favor foi que o prédio ficava na Tijuca, e como eu ia sair de lá direto pra sessão de fotos na casa da Meg, facilitou muito. Durante a festa tiveram vários momentos e assuntos interessantes como o debate de quinta-feira e um sorteio que premiou praticamente todos presentes na festa. Eu saí de lá de barriga cheia, com um DVD de fotos assinado por todos que foram, dois papéis enormes com diversos desenhos de variadas possibilidades de uma morte trágica no Japão (forma estranha de dizer "tchau", não?) e muito satisfeito por ter a chance de me despedir de todo o pessoal de lá. Se a Sensei ler isso, muito obrigado (Patrick, Phillipe, não vou esquecer do código).Voltamos de lá de carro eu, meu pai, minha mãe, minha irmã, Makoto e Beto, e fomos direto para a casa da Meg. Makoto e Beto, desculpem mas eu não sabia que iria demorar tanto. Não tinha NINGUÉM pronto, e já eram mais de 6 da tarde. Sorte que a Tomie não chegou na hora, caso contrário ela teria esperado muito mais do que teve que esperar (foi mal Toto). Sorte também que não fizemos no Asmaham, pois as fotos praticamente começaram às 10 da noite, horário que o Asmaham fecha.
600 fotos e algumas pizzas depois, tudo pronto, agora SÓ FALTA deixar a casa da Meg arrumada de novo, ou seja, virar a noite lá. Mas tudo é festa e era um momento para aproveitar. Para não dizer que eu não dormi nada, acho que eu dormi de 6 às 9 da manhã, hora que eu voltei para casa só para pegar meu título e ir votar. Meu pai falou para esperarmos um pouco até a hora do almoço, e foi o que fizemos. Praticamente não enfrentei fila e voltei rápido pra casa com a minha irmã. No caminho comprei uns 5 cartões postais para dar de presente quando chegar no Japão, pena que não deu para comprar mais, pois tinham poucos interessantes. Chegando em casa, hora de arrumar a mala. É, um pouco atrasado mas ainda em tempo, mas no meio dessa arrumação, chega o Toalha! Pronto para a festa que a minha mãe disse que ia ter de tarde. Eu ainda estava atolado, então pedi para ele ir lá na casa do Toru e do Lingüiça para esperar com o resto do pessoal, só mais um pouquinho. Não adiantou muito porque menos de meia hora depois minha tia Hélida chegou, e depois minha madrinha com meu tio, e dali a pouco já tinha mudado o clima de "arrumação" para "festa de despedida". Bom, depois eu continuo a arrumar, só não sei quando. A casa ficou bem cheia de uma hora pra outra e eu fiquei beeeeeeem feliz com isso, valeu pela festa mãe! Seguindo o molde que a sensei fez no Kumon, minha mãe pegou um papel vegetal grande (que eu tinha comprado pra usar no show da Pathé, mas acabou sobrando) e colou na parede da sala pra todo mundo assinar. Foram frases e desenhos que me inspiraram muito e serviram de lição para que eu saiba como agir quando estiver no Japão. Já tenho todos os passos na memória.
Como não podia deixar de ter, nós fomos todos juntos para o play para fazer merda. É, não existe outra forma de descrever isso. Madu, Cuelhão e Magal foram comprar coca-cola light e Mentos. Quem já conhece essa combinação sabe o que nós pretendíamos, quem não conhece, digite "coca cola mentos" no youtube para saber. De qualquer forma, era IMPOSSÍVEL prever o que iria acontecer. Até levei uma câmera para registrar tal ato.
Primeira tentativa: Como nós descemos às 10 e meia da noite de um domingo, e o "cara do caralho" já estava espiando pra fora da janela todo desconfiado, nós resolvemos só ver o efeito do mentos largado dentro da garrafa. Oba! Um chafariz! ...bom, meio xôxo mas deu certo. Próximo passo: criar um foguete.
Segunda tentativa: Cuelhão teve todo um trabalho para derrubar TODO o conteúdo do pacote de mentos de uma só vez na garrafa, e o Jaber se preparou para TACÁ-LA no chão. Cuelhão despejou o mentos e saiu, Jaber tampou a garrafa e atirou no chão. Resultado: TUM! A garrafa quicou no chão e, sem espirrar uma gota, saltou por cima do muro do play para a morte certa 10 metros abaixo no térreo. Decepcionante, mas tem mais uma.
Terceira tentativa: Faltando apenas os últimos preparativos, as luzes do play começam a se apagar. Ótimo! Vai assim mesmo, é agora ou nunca. Óbvio que não deu pra filmar, mas não perdi muita coisa. Jaber fechou menos a tampa dessa vez, mas deixou sair muito gás. Resultado: a garrafa se espatifou no chão e cuspiu todo o conteúdo em cima dos espectadores pelo fundo estourado. Foi uma boa tentativa.Voltando para casa, os convidados foram praticamente expulsos e eu fiquei arrumando o que faltava até as 2 da manhã. Não consegui arrumar tudo (principalmente liberar espaço no computador), mas eu lembro das últimas palavras de todo mundo.
Agora vou dormir porque amanhã será cansativo, e esse sábado+domingo foi bem longo.

Enfim 29/09/2006

Para começar vou pôr em dia as atualizações das atividades antes da viagem. Eu acho que parei na última quinta-feira, horas antes da minha consulta no dentista. Pois bem, acordei às 7 horas da manhã, para evitar qualquer possível atraso, e encontrei com meu avô às 7 e meia para descermos para a garagem. Chegando lá, nos deparamos com o carro do meu tio obstruindo a saída do carro do meu avô. Sem problemas, meu avô me deu as chaves do carro do tio Lelo pra que eu o tirasse do caminho. FELIZMENTE eu aprendi bem a lição e verifiquei se o carro estava engatado antes de ligá-lo, pois estava, e não só isso, estava torto na vaga e com o volante todo virado para a direita, além de estar colado no carro do meu avô. Seria um péssimo incidente para começar o dia, mas felizmente tudo correu bem e nós conseguimos chegar ao dentista antes do horário.O Tupiara me atendeu primeiro, já que o meu caso era "só" uma radiografia. Com o resultado concluímos que o meu dente reimplantado está sofrendo uma reabsorção, mas que evoluiu muito pouco desde a última vez que eu me consultei, e isso faz mais de 2 anos. Logo, matemáticamente falando, ele deve permanecer na minha boca durante todo o ano da minha estadia no Japão. Quando eu voltar, eu troco.
Saímos de lá por voltas das 8 e meia, e eu apenas passei em casa para organizar os cds da PSYGAI e da Pathé que eu deveria, há muito tempo, ter enviado para os "fãs" extrangeiros. Nunca é tarde. Foram 5 encomendas, 11 cds no total, 5 países diferentes (México, República Dominicana. Suiça, Rssia e Japão) e uma boa quantia em dinheiro. Esperei o funcionário dos correios me dar o total da tarifa e fui retirar o dinheiro no caixa eletrônico nas Sendas. Depois de andar a distância considerável entre os dois pontos, tentei sacar o dinheiro. "Saldo Insuficiente" disse o caixa eletrônico. "O quê!? Não é possível", tentei mais uma vez, agora com uma quantia menor. Nada ainda. Após conferir o meu saldo, percebi que era tão pouco que nem era possível sacar. Conclusão: este foi o mês MAIS CARO de toda a minha vida, mas tudo bem, estou indo embora mesmo. Mas e agora? Voltei à agência dos correios e tentei explicar a embaraçosa situação ao funcionário que me atendeu. Ele foi bem compreensivo, mas pouco podia fazer por mim. Disse para eu retornar na segunda-feira para pagar a taxa e, assim, liberar o envio dos pacotes. Ou seja, não tenho dinheiro nem tempo disponível para enviá-los. Vou ter que pedir para alguém fazer isso por mim. Cheguei em casa suado por ter corrido um pouco para tentar resolver isso, mas como já não havia o que fazer, fui tomar um banho demorado para voltar à arrumação da mudança. Não deu. Antes que eu saísse do banho, toru tinha me ligado. Queria que eu levasse ele de carro até a barra. Isso mesmo, eu dirigindo. Como meu tio liberou o empréstimo do carro, eu não quis contrariar. Estava consciente de que eu estava preparado para dirigir sem um guia. Chegamos lá sem grandes problemas. Uma buzinada aqui, o carro morrendo umas 2 vezes, uns faróis acesos depois de sair do carro mais nada grave. Chegando na Tina, alguns MUITOS ajustes no visual do toru, visual do etrigan pronto pra levar, e quando vi, já estava atrasado para uma festa de despedida que era ali na barra mesmo, mas eu tinha que voltar em casa para trocar de roupa, devolver o carro para o meu tio e deixar o toru em casa, já que a amiga do jon estava lá esperando para fazer tranças no cabelo deles. Na volta tudo de novo, faróis piscando, gestos obcenos direcionados a mim, buzinadas, mas um caminho bem mais tranqüilo do que o da ida, ainda mais que nos deparamos com um 234 muuuuiiiito lento que me serviu de amparo, pois se o trânsito estivesse lento demais, a culpa era do ônibus, e eu sabia que ele me levaria pelo caminho certo. Somando isso ao fato de que eu não sei ultrapassar ainda, veio à calhar. Chegando em casa, me troquei bem rápido para dar tempo de ir de carona com o Raphael e com a Luciana. Fazia um bom tempo que eu não via os dois, principalmente o Raphael. Passamos no Extra da maracanã para comprar bebidas e fomos para a nova casa da Vivian... na Barra. Deu pra rever e se despedir direito do pessoal. Foi uma festinha bem contida e curta (até porque eu saí mais cedo), mas foi divertida e valeu a pena, e ainda ganhei um presente da Vivian, um copinho de vidro com coisas do Canadá gravadas nele, no qual eu fui obrigado a tomar duas doses de Conhaque (pelo menos eu acho que era conhaque). Voltamos apenas eu e Raphael, já que a Luciana estava "ocupada" e ia demorar para ir embora (acabou dormindo lá pelo que eu fiquei sabendo). O Raphael me deixou na porta do SG, e eu, completamente torto de sono, fui direto pra cama por volta das 4 da manhã.