terça-feira, junho 26, 2007

金有珍

今日からこの詰まらない俺は、有珍を楽しめるために、そして、大切に一緒の時間を過ごすように、精一杯で頑張ります。それでも足りないなら(怠け者だから)、是非叱って下さい。

quarta-feira, junho 06, 2007

Hime Ichigo

Não pude me conter....

Pena que não tinha nenhum em Tokyo. Vou ter que ir até Saitama.
Vai ser o último show deles na região de Kantou antes de eles irem para o Brasil. O último no Japão vai ser dia 31 de julho no Osaka BIG CAT, e o show da volta vai ser dia 12 de agosto em Saitama de novo (dessa vez no 埼玉会館, Saitama kaikan), com Phantasmagoria, GHOST, Siva, SCREW, ネガ(nega), Dolly e etc.

segunda-feira, junho 04, 2007

terceiro de junho

Acordei, me preparei e logo saí na viagem de mais de 1 hora rumo a Odaiba.
Engraçado como o Zepp Tokyo parece uma casa de shows importante, mas a entrada dele é super escondida. Pra achar, tem que passar por uma área de exposição da Toyota, ou passar por um beco que abre um espaço entre o Venus Fort (centro comercial?) e o Zepp Tokyo.Hoje eu era o número 1393, quase perto do último, que eu acredito que tenha sido o 1800.
Para entrar nós temos que dizer qual banda nós fomos ver e pagar os 500 ienes do drink ticket (padrão). O problema é que no Zepp Tokyo eles não dão um papel todo ferrado como drink ticket, e sim umas moedinhas todas bonitinhas. No primeiro dia eu já tinha ficado com pena de usar e acabei levando a moeda para casa. Nesse terceiro dia a moeda era diferente. Que droga, agora vou ter que guardar as duas. Prefiro pagar 500 ienes em uma moeda que vai me servir de lembrança pro resto da vida (se eu não perder), do que em uma bebida que acaba em menos de 15 minutos. O problema foi que eu vi que as bebidas vinham com uma alça que tinha a marca do Zepp e estava escrito que era feita de material reciclado. Eu fiquei na dúvida se gastava minha moeda bonitinha para ganhar uma alça ou se eu mantinha a moeda (a moeda do terceiro dia é a de duas cores, logo, mais bonita). Acabou que essa minha dúvida cruel acabou quando eu vi que as meninas estavam jogando fora as garrafas com alça e tudo, então eu peguei uma dessas para mim.Mas ao show.
O americano esquisito falando de novo. Dessa vez ele meio que forçou uma pronúncia japonesa, então saíram coisas como "jinkaku ládio" e "charrrlotto", mas passou a mensagem.

Banda 1, Wizard
Meio comum. O engraçado é como os caras são diferentes nas fotos e na vida real. Mal dá pra reconhecer.
Primeiro falando de visual, a banda em si não tinha um visual ruim não, só o baterista que não parecia ter a mínima noção de como ele estava. Ele faz o tipinho lolita que quer ser kawaii, mas não tem nem um pouco de jeito para isso.
O visual dos outros era tranquilo, até o vocalista que é meio gordinho, conseguiu um visual que disfarça bem, mas ele não fingia que não era gordo não, falava nisso o tempo todo. Gostei dele, é engraçado e fazia bons MCs.
A banda em si é boa. Eles começaram com uma equalização até melhor que a dos shows do primeiro dia (menos que a do miyavi), mas não teve nenhuma música que me deu aquela faísca. Mesmo assim parece uma banda que vai longe, só espero que eles deem uma inovada no estilo musical deles e que o baterista aprenda a se vestir de acordo.
Nesse show eu estava em um lugar tão bom, que de tudo que jogavam do palco, uns 70% caíam ao meu alcance. A primeira coisa jogada foi a baqueta do baterista do Wizard. No reflexo eu me estiquei para pegar, mas a menina do meu lado foi se proteger e derrubou a baqueta. Essa mesma menina se abaixou e pegou a baqueta. Falou alguma coisa com a amiga dela e depois começou em voz baixa e foi aumentando "alguém quer a baqueta do Haruka-sama".
Se eu tivesse pego eu guardaria, mas eu não fazia a mínima questão de ter uma baqueta do sem noção, então deixei quieto (gostaria de ter pego a do baterista do Kra). Essas meninas eram meio erradas ali no meio. Maior parte dos shows elas ficavam paradas, mas quando se mexiam.... E era derrepente. Quando eu achava que elas não estavam gostando do show (paradas sem ação) elas começavam a balançar a cabeça de um lado para o outro até atingir a velocidade de headbang, me dando várias chicotadas na cara com os fios grossos e descoloridos da cabeleira.

*antes de chamar a segunda banda, alguém da mesa errou a gravação e acabou chamando Wizard de novo...
Banda 2, シリアル⇔NUMBER (serial NUMBER)
LI-XO
A banda já começou com uma entrada meio esquisita, onde o único que riu e cumprimentou o público foi o guitarrista que tinha cara de integrante do Janne Da Arc.
O vocal entrou fazendo aquele tipinho doido com sorriso torto e mostrando a língua. Nojento, ainda mais porque ele não mantinha a interpretação depois, não sei se infelizmente ou felizmente.
Até que ele tinha jeito para falar com o público, mas a presença de palco era embaraçosa.
Ele também tinha uma voz rouca que não me deixou prestar atenção nos outros instrumentos, então pode ser que eu esteja sendo meio parcial quanto a qualidade da banda, mas esse vocal estragou muito mesmo. Só sei que é fato que eles destruíram a equalização que estava antes, e ficou uma mesclagem de ruído com noise e um pouco de ritmo, mas sem muita harmonia ou melodia. Eu e as duas meninas de antes não esboçamos uma reação sequer durante o show, nem mesmo quando ele veio falando que depois do show ia descer para a parte do público e assistir de lá, como se fosse causar uma grande comoção.
Ruim, tenho mp3 deles aqui e vou ouvir com mais calma depois, mas a princípio evito shows em que eles participem.

Banda 3, 人格ラヂオ(jinkaku radio)
Excelente.
Começou o show e eu lembrei que já tinha visto alguma coisa deles em algum lugar antes (bem específico). Era naquele climinha "banda de rock dos anos 60". Os quatro da banda de terninhos, só tocando sem se mover muito e batendo os pés no ritmo (aliás, eles restauraram a equalização que foi destruída pelo Serial).
Eles tocaram assim umas 3 músicas, e o pessoal perplexo, sem agitação no palco nem na platéia. Eu estava gostando da música, mas confesso que estava pensando que eles poderiam fazer uma melhor seleção para um show.
Depois dessa terceira música, o vocalista entregou a guitarra para o Roadie e começou a falar, pela primeira vez. Saiu chutando. Todos costumavam dar os parabéns ao AREA pelo décimo aniversário, mas ele já chegou dizendo "se é para comemorar os 10 anos do AREA, porque não faz lá?". É o tipo de banda que deve preferir shows pequenos, mas isso não significa que a multidão os deixe intimidados. O vocal falou muito bem, muitas abobrinhas engraçadas para variar, mas as piadas dele eram mais cruéis. Ele ainda citou diretamente a banda anterior. "Graças àquela Serial band, nós tivemos o nosso tempo reduzido. 'só queremos apresentar 3 músicas como divulgação' nhé nhé nhé, ah vá..."
Não parecia estar brincando nem um pouco, mas o jeito como ele falou foi engraçado, então todos riram.
Depois que ele acabou de falar, começaram as músicas com uma guitarra só, e com um pouco mais de peso. A banda dá conta de qualquer tipo de som de uma maneira que quem vê acha até que é fácil, mas acho que eles já são tudo burro velho, então experiência acho que é o que não falta.
A ambientação do palco não foi muito boa (iluminação meio estável), mas a progressão do show foi ótima. Por fim eu acabei achando a seleção deles muito bem feita, mesmo com as músicas paradonas no início.
Ótima banda e merece os parabéns.

Depois de Jinkaku tocaram duas músicas infantis, que todas as meninas sabiam cantar, e a abertura de YU YU Hakusho

Banda 4, しゃるろっと (Charlotte)
Já tinha ido a um show deles, então já sabia mais ou menos o que esperar, mas como a performance deles depende muito do lugar onde eles se apresentam, o show acabou sendo bem diferente do anterior.
Quando o show estava começando eu ainda pensei se era possível que eles fizessem algum anúnicio sobre o show no Brasil, mas depois eu pensei que, como não era um evento comum e sim o décimo aniversário da casa de show AREA, que não seria legal fazer anúncios individuais em um evento desse tipo.
Eu estava errado.
Lá pela segunda música, a banda pára, o vocal se senta no palanque e começa a fazer vários anúncios: show em Harajuku (que pelo que eu entendi é grátis), DVD que eles estão lançando este mês E, uma turnê que eles estão fazendo com a banda "caloura" deles, Hime Ichigo.
Não entendi muito bem a relação das bandas (se é o mesmo selo, mesma gravadora, ou simplesmente uma banda que eles estão apoiando). só sei que quando ele mencionou Hime Ichigo eu engoli seco. Será que vai falar??
Aí veio: "Além disso, é... vamos tocar no exterior"
Meninas: "eeeeee?!?!"
Kazuno: "alguém tenta adivinhar aonde?"
Eu levanto o braço com a maior convicção do mundo, como nunca fiz antes
Kazuno: "sim?"
eu: "BURAJIRU!"
Kazuno: "o quê!?"

ho ho, mentira
Kazuno: "ISSO! BURAJIRU!"
Meninas em volta com olhos arregalados: "eeeeeeeeee!?!?!"
Kazuno: "você já sabia?"
eu fiz que sim com a cabeça.

Depois disso a minha gravação fica incompreensível, mas eu lembro que ele comentou algo tipo
"vocês sabem o que é isso? É do outro lado do mundo! Vocês vão lá nos ver?"
Japas sem noção: "VAMOOOOS!!"
e depois eu ouvi da boca dele a data, 5 de agosto, e o nome do evento, J-Rock Rio, e que junto com eles irá a banda 姫苺(Hime Ichigo). Para os que ainda estavam descrentes e por isso não começaram a se preparar, eu sugiro que se preparem. E não é qualquer banda, é Charlotte! Quem quiser conferir, é só ver a lista de bandas das que eu já assisti aqui no canto direito da página. Dentre todas essas, Charlotte entra no top 10 de melhores bandas ao vivo com certeza. O problema é que o vocal é muito espontâneo e isso que é engraçado nele. Quero ver como ele vai fazer no Brasil.
Aliás, eu vou pesquisar aqui para dar uma idéia para vocês do que eles têm tocado atualmente (aquela, que eu não sei o nome, mas começa com "odorimasen ka", que é muito boa, com certeza eles vão tocar, possivelmente até como intro do show)
Ainda vou catar show de Hime Ichigo para dar um preview também.
Divulguem isso pelo amor de Deus. Não é boato, pode não estar no site mas a banda anunciou em um show para quase 2000 pessoas, então isso significa muita coisa.

Bom, nem preciso dizer que depois disso eu não pensei em mais nada direito né. Curti o resto do show do Charlotte, e mesmo prestes a começar Nightmare, a banda que me renegou umas 3 vezes, eu não estava acreditando que finalmente tinha chegado o dia de um show de visual kei no Brasil.

Última banda, ナイトメア (Nightmare)
Antes de o americano anunciar a banda, já tinha uma galera gritando.
Banda que eu já sabia desde antes que seria boa, mas o que me chamou a atenção foi a postura deles no palco, pois quando eles entraram, só passavam andando na frente do palco, sem acenar, viravam as costas e iam ajustar seus respectivos instrumentos. Será possível que a fama subiu a cabeça e eles estão esnobes agora? Mas depois que o Yomi entrou deu pra ver que não era bem isso. Aliás, eles entraram com a música de entrada de Sendai Kamotsu, e isso deixou muita gente confusa, mas o Yomi comentou que eles tinham pensado em participar como Sendai Kamotsu, mas eu não entendi a razão de porquê não fizeram (se é que ele disse).
Sobre o show, nem preciso falar nada né? Não é à toa que a banda tá no topo, ou vice-versa. Realmente o som muito bem equalizado, organização japonesa no posicionamento no palco, e até coisas livres como os MCs correram muito bem.
A banda, por ser a última da noite, teve direito a Encore, sem a parte de cima do visual (menos o hitsugi), e tiveram uma conversa no palco com o dono do Takadanobaba AREA, o tal famoso que faz comida para os caras das bandas que tocam lá. É um gordinho de uns 40 e poucos anos, e parece simpático mesmo. Conversou um pouco com o Yomi, depois que o Yomi tinha falado sobre o quinto aniversário do AREA no Akasaka Blitz, durante o qual ele subiu nas caixas de som e pulou lá de cima, obviamente, ferrando o osso do calcanhar. O sujeito estava dizendo que planeja continuar com a casa de shows para ter uma décima quinta comemoração de aniversário ainda.
O Encore contou com uma música só e o show acabou mais cedo que o do primeiro dia.
Parabéns AREA (foi a primeira casa de shows que eu visitei quando cheguei no Japão)

Ouvindo: the studs - spread from sister

segundo de junho

Fomos até Hanzoumon, no Theatro Nacional para assistir uma "aula de kabuki". Eu não sabia até o momento porque era uma "aula", mas depois que o apresentador entrou e começou a falar, deu para ver que não seria apenas uma apresentação.
Ele explicou os aspectos mais básicos do Kabuki e principalmente sobre o palco. Como eu estava pesquisando sobre isso, facilitou o entendimento.
Nós, da Universidade de Chiba, ganhamos o ingresso de graça, mas eu percebi que não éramos os únicos. Nós ficamos em um lugar muito bom (que normalmente custaria uns 5000 ienes, pelo menos), mas as 9 primeiras filas estavam tomadas de crianças com o uniforme do colégio de quem está cursando o ginásio (detalhe que eu só tinham meninas...)
Em um momento, o ator que estava explicando chama duas meninas para cima do palco, para entrar na casa do personagem principal, e lá ele explica todos os cômodos e como eles serão usados durante a peça. Olhando da distância que eu estava, parece até uma fachada completa de uma casa, com tudo funcionando mesmo.
A peça começou e eu entrei completamente no clima da estória. Não era uma das mais interessantes, era meio dramática, mas como eu estava com um guia em inglês, eu entendi a peça toda (pela primeira vez) e realmente o que as pessoas acham cansativo, eu acho que é só porque não entendem a estória. Não posso culpar ninguém, é difícil mesmo, e se não fosse o guia em inglês, eu ia estar muito perdido durante a peça.
Esqueci de dizer que enquanto o ator estava explicando no início, teve um terremoto. Fazia tempos que não tinha um terremoto por aqui (desde janeiro eu acho), mas não foi forte, e nem sei se o cara sentiu, só sei que ele continuou a explicação amarradão.
Com o fim da peça, nós nos apressamos pois tínhamos que nos preparar para a festa oficial de aniversário do Javier no Outback em Makuhari (originalmente iria ser em uma churrascaria brasileira em shibuya...)
Chegamos aqui às 7 da noite, faltando 30 minutos para sair, pois como iríamos de bicicleta, levaríamos uns 30 minutos até lá (reserva para as oito).
Nos arrumamos rápido mas saímos atrasados, como de costume.
Fomos quase correndo até o lugar, e acabamos chegando junto com as pessoas que saíram 10 minutos antes de nós.
O Francisco (cubano) tinha reservado 20 lugares, mas acabou indo 30 pessoas, então ficamos em 2 mesas diferentes. Tudo correu bem, nós matamos nossa fome de carne, eu bebi muitos refis de sprite, pois eu sabia que dali nós iríamos para a praia de Makuhari e ficar até tarde lá, então para não gastar mais dinheiro (outback é muito caro) eu resolvi tirar proveito dos meus refis, mas acabou não caindo muito bem.
Fomos para a praia e lá nós brincamos com uns fogos de artifício (japoneses costumam fazer esse tipo de programa no verão)
Não se pode dizer que a praia é suja, pois não tinha nenhum lixo visivel, mas a areia marrom e dura, com muitas conchas espalhadas, não dava uma impressão de limpeza.
Como o vento estava forte lá e o pessoal estava começando a sentir frio, o José e o John pegaram uns pedaços de pau, aparentemente sobras de alguma construção, e fizeram uma fogueira.
Nós ficamos conversando ali por um tempo, fazendo experiências perigosas com fogos de artifício, mas não rolou nenhuma história de terror, embora o lugar fosse absolutamente propenso a esse tipo de papo, pois não tinha NENHUMA iluminação além da luz da lua.
As pessoas mortas de cansadas, mesmo pensando no longo caminho de 30 minutos de bicicleta, foram aos poucos voltando para casa. Por fim eu, Louise (a brasileira que chegou esse semestre), Francisco, Javier (o aniversariante) e Magdalena (americana) apagamos a fogueira e voltamos para casa.
Cheguei aqui e já estava sol, mas ainda eram 4 e meia da manhã. Tive que tomar um banho para tirar a areia, mesmo sabendo que em poucas horas eu ia ter que acordar para me arrumar para o último dia do décimo aniversário do AREA.

Ouvindo: Shenmue Jukebox - MJQ

primeiro de junho

Décimo aniversário do Takadanobaba AREA, comemorado no Zepp Tokyo. Primeiro dia.
Um apresentador falando em inglês (com jeito de ser americano) apresentou as bandas fora de ordem (aqui só se sabe a ordem na hora do show, eles fazem mistério até o último momento) com muito sotaque, tanto que eu nem identifiquei quando ele disse Kra.

Kagrra, (ou kagÚrrra, como disse o apresentador)
Eu nem tinha me ligado que eles tinham ido para o Jrock Revolution nos EUA. Tanto que eu estranhei eles falando "tadaima" (tipo, estamos de volta) no início do show. Aliás, eu tinha esquecido a data do Revolution.
Dessa vez o Isshi até melhorou o MC dele. Aliás, ele fez um comentário sobre o MC em inglês dele, que até que foi engraçado, então é um bom sinal. Se tiver vídeo desse show, eu gostaria de ver.
Enfim, o show do Kagrra, não foi muito diferente do que eu tinha visto no parque de Hibiya. Tocaram mais ou menos as mesmas músicas, do mesmo jeito, o Shin tocou koto de novo, a única diferença foi que dessa vez eu estava em um lugar privilegiado (sem assentos marcados, eu sozinho, saí passando no meio das meninas até chegar no lugar que eu queria).
Foi bom de novo, e a ambientação foi um pouco diferente (o Zepp Tokyo é lindo!!)

Duel Jewel (dessa vez o que o apresentador falou soou menos estranho do que o que os japoneses falam... dueru jueeru ... eu fiquei até confuso da primeira vez que eu ouvi)
Mais uma vez "tadaima", mais uma vez show repetido, mas não que eu não tenha gostado. Eles tem aquela música Hanauta que é bem legal. Ouvir ao vivo é sempre outra coisa, e eles tocam muito bem, então mesmo tudo repetido, é divertido.
Aliás, Hanauta foi o destaque do show deles, ao meu ver.

Kra (GORRA)
Finalmente consegui ver um show de Kra. Sempre que eu procurava, ou estava esgotado, ou era longe ou era show para o fã clube, e etc.
O vocalista é um anão, de verdade. É menor que o Rame. Mas a presença da banda toda é muito boa, inclusive do baterista, que toca em pé e se mexe o tempo todo. Acho que a estatura do vocal ajuda nisso, pois assim ele não fica na frente do baterista encobrindo a performance.
A banda é muito boa e muito competente. Eu gosto muito do vocal, mas ele as vezes perde a linha ao vivo, mas mesmo assim canta muito.

Antes da próxima banda, uma americana com cara de descendente veio puxar papo comigo. Achei que ela tinha ido sozinha e estava querendo alguém pra conversar. Começou perguntando se eu morava aqui no Japão, se eu costumava vir muito a shows e tal. Eu fui fazendo o papo fluir e perguntando o mesmo. Ela disse que tinha chegado há 2 semanas e tinha vindo aqui para ver o miyavi. Disse também que ela já foi a muitos shows nos EUA, mas que é completamente diferente.
Engraçado que depois, quando o papo acabava, eu procurava puxar mais algum assunto, mas ela parecia que tava me evitando. Mas que porra, ela vem puxar assunto comigo e depois fica evitando como seu EU fosse algum mala que não deixa os outros em paz.
Depois que eu me liguei que ela começou a evitar assim que ela perguntou "quando os shows acabarem, ainda tem trem para voltar?" e aí eu expliquei o horário que os shows acabam normalmente e o tempo que ela teria para voltar de trem e tudo. Se ela realmente veio puxar assunto comigo só pra saber isso, tomara que tenha se perdido e passado a noite ao relento frio de Odaiba. Tá pensando o quê?? Quer informação, vai pro kouban porra.

Screw
Eu não gostei muito da postura dos caras. Muito "dedo" gratuito, muita marra simulada, vocalista muito Kyo...
As músicas são agitadas, e uma boa galera dentro do Zepp Tokyo parecia estar gostando do show, mas foi uma banda que não me acrescentou muito.
Não achei uma merda, mas não achei bom.

アリス九號 (alice nine)
Foi banda surpresa da noite. Não estava no programa incial, mas pediu para participar e foi aceita.
Me surpreendeu um pouco. Tudo que eu tinha visto de alice nine até o momento tinha sido o primeiro single deles e uma entrevista em que eu tive certeza absoluta que pelo menos 2 na banda eram malucos, sendo um deles, o vocalista (acho que o totoro me levou um show deles há um tempo atrás, mas eu não tenho certeza).
Ao contrário da entrevista, durante o MC o vocalista agiu super normal, aliás, ele fez um MC muito bem feito.
Teve algum problema com o meu gravador nesse dia (acho que algo com as pilhas) que eu não consegui gravar nada, e como eu não conheço muito de alice nine, nada me vem na cabeça, mas o que eu sei é que não foi uma banda que me deixou feliz ou empolgado, apesar de não ser uma banda ruim, só o estilo não me agradou.

雅-miyavi-
Mais um "tadaima", mas esse me surpreendeu mesmo. Eu só tinha ouvido poucas coisas do miyavi e desisti quando ele começou a "sair muito da linha". Realmente as músicas antigas dele são ruins, e ele mesmo veio a adimitir no show que ele já fez muitas coisas que deixaram ele envergonhado, mas o estilo que ele está seguindo agora é muito bom.
Eu só consegui enxergar a qualidade do que ele estava fazendo porque eu deixei de lado aquela preconcepção de visual kei e prestei atenção na qualidade do que ele estava apresentando.
FO-DA. Fiquei de queixo caído realmente. Começou o show com um cara meio gordo com roupa de rapper americano, mas com maquiagem meio que remetendo à do teatro kabuki, fazendo percussão vocal. Depois ele anuncia o Miyavi e as cortinas se abrem. Vem o miyavi carregando sua guitarra (violão elétrico??) acompanhado de um sujeito com um guarda-chuva japonês jogando papéis brancos e vermelhos.
Quando a cortina revelou a banda toda. Do lado esquerdo do palco apareceu um baixista que era uma mistura de Slash com o V, do filme "V de vingança", um baterista tocando em uma bateria mínima, que parecia de criança, mas na frente dele o sujeito continuava a percussão vocal como acompanhamento. Do lado direito do palco tinha um DJ e um cara que parecia mais um figurante (assim como o cara do guarda-chuva), mas esse tinha uma mesa pequena com uns controles que ele mexia de vez em quando. Eu pensei que ia ser algo parecido com o que foi o LM.C, decepcionante, mas não foi. O DJ realmente controlava as coisas, o cara com o guara-chuva só ficava dançando de uma lado pro outro, mas era interessante porque ele complementava a ambientação, tipo pintando quadros e tal ("pintando", porque na verdade ele só rabiscava). No meio do palco estava o miyavi com seu visual que misturava o estilo japonês andrógino com o dos rappers e um quê de Jack Sparrow no cabelo. Atrás dele tinha um taiko imenso e um kit de percussão. Imaginei que o cara do guarda-chuva iria tocar aquilo.
Quando a primeira música começou (infelizmente não sei o nome), eu já senti que seria um show como algo que eu nunca tinha visto. As músicas são muito esquisitas, mas é aquele esquisito de foda, tipo "como o compositor bolou isso???" (não sei quem compõe...).
Depois de um tempo eu começei a suspeitar que o cara com a mesa pequena perto do DJ estava sapateando. Eu não via os pés dele, mas desde o início do show ele estava só dançando bizonhamente no mesmo lugar e mexendo nos controles, de leve, esporádicamente. A confirmação veio quando o miyavi apresentou a banda, e cada um tocou tipo um solo, e realmente ele mandava bem, apesar de que quem não enxerga os pés dele possa pensar que ele está só fazendo uma imitação tosca de uma marionete. O fato é que a inclusão do sapateado junto com as outras percussões é interessante, mas não fez muita diferença no som geral.
No fim do show, sobe um ser aleatório, mas também maquiado, para tocar o taiko. O som ficou muito confuso, mas a idéia é genial. Queria ouvir o cd que tem essas músicas...

No fim acabei comprando um leque do Kagrra,

Blog abandonado???

Por motivos de complicações, tarefas, festas, acidentes, shows com presenças marcadas e desmarcadas e mais uma atividade de uma das minhas bandas onde eu não participei diretamente, eu fiquei exatamente um mês sem postar absolutamente nada no blog.

Felizmente eu fiz MUITAS coisas que mereciam ser faladas, mas os dois últimos dias merecem atenção especial, então infelizmente eu vou ter que passar meio batido pelas minhas atividades do mês de maio.

3 de maio
um dia depois do memorial do hide... Fool's Fest!!
Infelizmente eu misturei os horários e quando percebi meu erro, já era tarde demais (leva mais de uma hora para ir daqui a Tokyo)
Graças a minha incompetência, eu perdi a primeira banda da noite, heidi., o que me deixou muito puto depois que eu cheguei em casa e parei para ouvir bem a banda. Era uma possível candidata para melhor banda da noite. Só um parenteses, minha onda de azar estava apenas começando.
Cheguei no meio do show de ギルガメッシュ(Girugämesh), e tomei um susto. Nem parecia show de vk, parecia um show normal de rock, com muitas pessoas de preto, e no lugar das coreografias costumeiras com as mãos, só socos no ar, cada uma no seu ritmo. Em suma, mesmo com o show começado, Girugämesh é muito bom.
P.S. Primeira vez que eu vejo tocar música de bandas de visual no intervalo entre uma banda e outra. Normalmente toca Marylin Manson ou algumas coisas de Nu metal, mas dessa vez foi Kuroyume, Deg e até Rusty Nail do X.
A próxima banda era lynch, que eu não sei o que tem de visual neles. Já vi muita banda usar roupa "normal", mas pelo menos no cabelo eles fazem algo, mas lynch não, era só os caras com o uniforme (ternos) e seus cabelos ao natural.
Mesmo se tratando de por quem a banda é composta (só vim a saber depois), eu não gostei muito, pelo menos não ao vivo (ainda tenho que ouvir as mp3 que eu peguei). Os backing vocals eram mais "clean" que o vocal principal na maior parte do tempo, e isso meio que cansou.
Depois veio Mix Speaker's,Inc., banda mais esquisita da noite. Eles tem alguma temática de monstros, que é até interessante, mas beira muito o infantil. Os dois vocais são bons, embora eu não veja muita necessidade de ter dois, já que a voz de ambos tem quase o mesmo registro, mas é bom pra sair do costumeiro. Apesar de toda a performance durante a entrada da banda e os intervalos das músicas, a banda parecia meio tímida, e fora os movimentos combinados, não se animavam muito por conta própria. É uma boa banda, mas o show foi meio desanimado.
Última banda メガマソ (megamasso). A banda é ótima, o vocal canta muito (e dança também, tipo John Travolta mesmo), mas eu não gostei muito das músicas. Eu ouvi umas boas em casa, mas eles não tocaram... Enfim, o show foi ótimo mas infelizmente eu perdi heidi. ao vivo, então tenho que achar outro show deles pra ir.

4 de maio
Fui em um cinema novo em shinjuku, o Wald 9, para assistir Spider-man 3, único filme que saiu rápido aqui no Japão (estréia mundial né?). Não sei porque eu fui... Não esperava muito do filme, e o ingresso custa 1800 ienes (R$36,00, tem noção do que é isso?), mas com nossas super carteiras de estudante, nós recebemos um super desconto de APROXIMADAMENTE 17%.
Sim, eu paguei R$30,00 pra ver Spider-man 3...

5 de maio
Fui encontrar com a amiga francesa do Jon, a LEloO, em um evento em que ela estava sendo staff. Era um evento tipo uma festa gótica chamada Tokyo Dark Castle (sinistro), mas tinham bandas, então achei que seria interessante.
Primeira banda foi AUTO-MOD. Banda interessante que me deu várias idéias pra shows da Pathé, mas eles são mais sem noção. Tinha um cara cuspindo fogo, uma mulher semi-nua, um vocalista careca que cantava de um jeito muito bizarro, e um vocalista travesti que cantava de um jeito mais bizarro ainda (tinha voz de mulher mesmo, e soprano ainda por cima). Nesse show era liberado tirar fotos (pelo menos tinha um monte de gente tirando, mas tudo gringo, o que aliás era maioria nessa festa), então eu capturei alguns momentos com o meu celular.
A segunda banda foi lloy, que era a banda da qual a LEloO era staff. Foi a pior banda da noite. Uma vocalista que usou o mesmo efeito na voz durante todo o show. O estilo beirava o noise, mas com um vocal esquisito chiando no ouvido todo o tempo, o que te deixa cansado de ouvir, a ponto de a cabeça começar a doer. O interessante do show deles foi só a ambientação do palco, que eles usaram uns manequins e uns candelabros com lâmpadas, e a iluminação do palco foi basicamente isso durante todo o show, mas ao contrário do som repetitivo, isso não era cansativo, era até interessante.
Terceira banda: BAAL. Essa sim é foda. 3 pessoas na banda: um baterista, um baixista e uma vocalista (que eu passei metade do show achando que era um homem muito andrógino). Ela tinha uma lanterna estranha no microfone, o que eu achei genial, e ela cantava de uma forma que realmente não dava pra saber se era homem ou mulher, principalente porque os gritos dela eram fodas. Eu gostei tanto que até pensei em comprar um cd, mas logo eles não estavam vendendo.
Eu estava esperando muito pela banda que estava como penúltima apresentação da noite.
GAZELLE!!! Será possível que é a BANDA Gazelle, de visual??? Eles não tinham acabado?
Pra completar minha angústia (e minha dúvida) estava escrito em todos os lugares (menos nessa programação) o nome da banda com um parênteses do lado: GAZELLE (Asylum). Que diabos é isso? No cd deles só estava escrito Asylum, então eu tinha que ficar até o fim para tirar essa dúvida, até porque ainda não tinha trem naquele horário (3 da manhã). Esse show ao contrário dos shows de visual kei começou meia-noite e era proíbido para menores.
Antes de GAZELLE, ainda teve uma banda chamada Destruct System, que era 90% cópia de Marylin Manson, e o que diferenciava eles de Marylin Manson eu não lembro porque faz quase um mês que esse show passou. O que importa é, se não restou na memória, não é digno de ser lembrado, então... 消えちゃえ!
POR FIM, Gazelle. Sobe a cortina e temKurt Cobain no piano.
O show foi só isso. Ele tocando músicas bizarras, cantando metade em inglês e metade em japonês, dando porradas no piano, ou seja, tocando músicas calmas e bonitas que subtamente se agitavam e viravam algo parecido com Hidari Suzie (para quem não conhece, ou seja, todos, me desculpem, mas eu não achei nenhuma banda melhor para comparar). Tipo de show que o etorigan iria adorar, mas com uma chance de odiar também, não sei.
No fim do show que eu entendi que o nome DO CARA era Gazelle, e ele era de uma banda chamada Asylum, mas fez uma apresentação solo nesse dia.
Saindo do show, o interessante foi ver que as 4 da manhã já está claro aqui.(olha que estava nublado ainda)
Um contraste absurdo com a época de inverno, que começava a clarear depois de 6 e meia da manhã.
Também foi interessante, apesar de meio nojento e assustador, ver os corvos se amontoando perto dos lixos acumulados nas esquinas das ruas do Kabuki-cho (uma espécie de distrito dentro de shinjuku), mas isso eu já tinha visto em Inage também, depois que saímos do karaoke.

7 de maio
Começei a cozinhar, fazendo meu primeiro okonomiyaki.9 de maio
Jogo de futebol GRÁTIS pra estudantes da Universidade de Chiba. Fomos até 蘇我 (Soga, dentro da cidade de Ichikawa) para assistir a uma partida da J-League. JEF United (time de Ichikawa - Chiba) contra Vissel (de Kobe).
A torcida é muito organizada (aheuheuhaeuhea ... ha ha...), eles têm várias musiquinhas e vários gritos interessantes. Apesar de infinitamente menor, a torcida do Vissel até que estava fazendo barulho, e acho que ajudou, pois a partida acabou 1 a 0 para o Vissel. Mal arrumei um time pra torcer no Japão e já começa a perder...

11 de maio
Jogo de Beisebol a 500 ienes para estudantes da Universidade de Chiba. Eu e Lasz (o húngaro) saímos de Inage e fomos até o ponto de encontro dentro do campus da faculdade, que fica a uns 15 minutos de bicicleta daqui. Chegando lá, o japonês que seria o nosso guia, disse que nós pegaríamos um ônibus que ia partir da estação de Inage. ... diabos...
Voltamos de bicicleta e pegamos o ônibus. O melhor foi quando soubemos que o estádio era perto do Makuhari Messe (onde foi o show de Deg), e que dá pra ir de bicicleta para lá direto, mas tudo bem porque tinham mais pessoas lá no estádio esperando por nós, e seria mais divertido voltarmos todos juntos.
Chegamos com o jogo começado, mas isso não fez muita diferença. O jogo estava 1 a 1 (eu começei a entender mais ou menos as regras de beisebol depois que eu fiz uma atividade com o pessoal da faculdade, que era kickbase, tipo um beisebol misturado com futebol). A torcida era ainda mais organizada que a torcida no jogo de futebol. Eles tinham PELO MENOS uma música para cada jogador, e com coreografias às vezes. Era muito interessante e divertido, mas agente não estava na parte animada, então eu ficar cantando e dançado sozinho no meio do canto parado não era tão interessante nem divertido, mas agente fez a ôla.O jogo era entre o Lotte Marines de Chiba e o Softbank de Fukuoka. Mais uma vez um jogo em casa. Eu tinha uma bandeira do time de Chiba que eu achei aqui no alojamento, mas eu não sabia qual era o jogo, então não levei.
A torcida do Softbank era bem menor que a do Marines (óbvio), mas mesmo assim faziam bastante barulho (assim como a do Vissel no jogo de Futebol), e eu às vezes me sentia contagiado e cantava a música com eles também, até alguém me chamar a atenção...
Dessa vez nós ganhamos, e muito bem. Teve um momento que o jogo ficou 9 a 2 para nós, mas terminou em 9 a 5.
Depois disso nós pretendíamos ir ao karaokê, mas as pessoas estavam famintas e metade foi para um restaurante, mas uma parte foi comigo para o karaokê (só pessoas aleatórias que eu conheci no dia).

12 de maio
Roda de aniversário do Ninja e festa dos recém-chegados.

16 de maio
Coleção de cds expandindo absurdamente, somando os meus, do shishi, do totoro, do etorigan, da kazi e da leena, do toru e se eu esqueci de alguém, desculpem, mas é muito cd.
18 de maio
Eis que chega o Dreamcast que eu encomendei e eis que faço a asneira de cortar meus dedos na tentativa fracassada de fazer arroz temperado (não perguntem). Graças a isso eu perdi o show de Sugar que eu tinha comprado o ingresso.

19 de maio
Acho que ia ter gente que ia me matar se eu não falasse desse dia...
Show do Moi dix Mois no Liquidroom.
Como eu tinha dito no dia do Fool´s Fest, era só o começo da minha onda de azar.
Eu nunca tinha ido a Ebisu, por isso eu ME PERDI para achar o Liquidroom...
Graças a isso eu cheguei no fim da primeira música e não lembro qual era porque não deu para gravar, e o resto está inaudível, mas eles tocaram praticamente todas as músicas do Dixanadu e mais algumas, num total de 16 músicas.
Esse show me surpreendeu também. Superou Gilgamesh a nível de não parecer um show de visual kei. Parecia que metade do público era de homens, e tinham muitos gringos e gringas também, ao contrário dos costumeiros 2 ou 3 em shows desse porte, e o liquidroom, que é bem grande, estava tão lotado que eu nem cheguei a entrar na arena, fiquei no degrau da entrada perto do bar. Parece que não é só no exterior que o M10M faz sucesso.
As reações do público eram as mais variadas. Tinham homens com camisas de bandas de rock (maioria de metal) batendo cabeça, pessoas só com as mãos para o alto dando socos no ar (como no Gilgamesh) e uns casais e mais uns outros imóveis, só olhando para o palco. Para a minha surpresa, não tinham tantas lolitas. Era quase a mesma quantidade que tem em outros shows por aqui. E elas não estavam fazendo as coreografias com as mãos. Realmente não entendi.
Sobre o show, confesso que estar cara a cara com o Mana foi algo que me deu arrepios, mas eu tinha que estar mais perto do palco. Acho que eu mataria para pegar uma palheta dele.
Durante o show eu reparei que a guitarra do Mana parecia diferente. Digo, o modelo parecia o mesmo, mas a cor branca me chamou a atenção... Não era azul?? Depois que eu pensei nisso, veio uma música em que o Mana acendeu a cruz que tem na base do braço da guitarra. Era uma luz azul que ficava atrás dessa marca de cruz, e com tudo escuro dava um efeito interessante. Aliás, a iluminação estava muito boa também, e a equalização começou tão perfeita que eu achei que era tudo playback, mas depois foi piorando (o que é incomum) e deu para perceber que era ao vivo mesmo.
Depois dessa música, eles apresentaram a nova guitarra do Mana. Eu sabia que era nova.... (mentira). Ela tem um nome de umas duas linhas de palavras em alemão, mas na hora de exibir as qualidades da guitarra, ele só deixou soar algumas cordas e ficou mostrando a luz... Realmente o M10M é uma banda que valoriza o visual. A guitarra do K também era um modelo encomendado, e combinava com o visual dele. MAS, ao meu ver, mesmo assim o visual do M10M é um tanto pobre. Já vi muitas meninas na rua com visuais mais elaborados. Só o do Mana, que apesar de não ser muito especial, combina bastante com ele.
Depois da longa apresentação (com direito a digreções por parte do baixista Sugiya sobre o significado das palavras em alemão que compõem o nome da guitarra do Mana) começou a sessão "rádio taisou", um "workshop" de como seguir a coreografia da parte em que soletram "DIX" na música Dispell Bound. Isso realmente foi um saco. Aposto que se não fosse M10M, a maioria das pessoas acharia essa coreografia imbecil.
Fora essas enrolações (costumeiras de shows de visual), o show foi muito bem apresentado, eles não perderam o tempo do playback, a ambientação estava muito boa (apesar de eu não gostar do tema fúnebre "caveira + caixão"), principalmente o símbolo da banda na bandeira atrás, que além de ser um símbolo interessante (não sei o significado, só acho interessante mesmo), como as linhas são traçadas em branco, ele parece mudar de acordo com a iluminação. Eu só fiquei insatisfeito com o novo vocalista (nem é novo mais né...), que apesar de o registro da voz dele parecer com o do Juka, ele não é tão bom quanto o Juka. Deu para perceber isso, principalmente, quando ele cantou a música Forbidden, que pareceu outra música devido às alterações de tonalidade.
Fim do show! Mentira. O Encore mais descarado que eu já vi. A música ambiente estava tão alta que não dava para conversar direito. Ao invés de ficarem gritando "ankoru" por 10 minutos, as meninas ficaram aleatóriamente gritando o nome dos integrantes, principalmente "MANA-SAMAA!"
Eu pessoalmente fui me preocupar em pegar minha coca-cola. No liquidroom o drink ticket era um broche cafona, então eu achei que não seria uma boa lembrança e acabei usando.
Eventualmente eles voltaram, mas o Mana não. O Seth ficou pedindo para as meninas gritarem mais alto chamando pelo Mana, pois se não ele não viria.
Cada banda com seu jeito de fazer charme.
Eu realmente não sei como dar muitos detalhes sobre o show pois o Moi faz uma coisa mais "show de rock", isto é, não faz muita coisa além de tocar as músicas. Não faz tipo o Malice que colocava uns trechos mais teatrais no meio do show, complementando a ambiência, mas não necessáriamente isso não faz do Moi uma banda ruim.
Eu, particularmente, sou mais apaixonado por Malice, e o Moi fica meio que apagado por se tratar de uma banda do Mana, logo provocando comparações, mas valeu a pena o show e eu estou pensando em ir em outro. Aliás, eu estava começando a pensar se o Moi só se apresentava em oneman, pois eu não lembrava de nenhum evento do qual o Moi tivesse participado. Na saída eu vejo que eles tem algum show marcado com o Despair's Ray. É minha chance de ver Despairs e rever Moi, mais de perto quem sabe.

23 de maio
Fui a Harajuku passear com a Yuko e a amiga dela, Yumi, e como duas meninas do interior no meio de Shibuya não iam deixar de fazer compras, eu aproveitei para pesquisar preços de calças para o Jon. Jon, não esqueça que THIS IS SPARTA!!!! Pense-bem.(Banda em performance ao vivo naquela ponte de Harajuku, em frente ao Meiji jingu)
Depois disso eu me despedi delas e fui andando até o C.C.Lemon Hall para assistir o primeiro show de Ska desde que eu cheguei. Shakalabbits.
Infelizmente tá mais pop que Ska, mas o show foi muito divertido (apesar de eu só conhecer 2 músicas).
A ambientação do palco com estátuas e uns sofás (?) e a projeção no fundo do palco foram excelentes. A movimentação de cabos que eles fizeram para erguer acessórios no fundo então foi o mais true (nunca tinha visto isso em show).
O ápice pra mim foi quando estava projetado no fundo do palco um clipe com imagens aleatórias, e de repente aparecem várias cabeças no que parecia um show. Pouco depois percebemos que estava sendo filmado ao vivo e sendo transmitido na hora para o projetor. Como eu era o gaijin grande, eu apareci em destaque. Fiquei tão feliz.
A banda é boa e divertida (ainda têm o espírito ska), e a produção é fodíssima, mesmo em um espaço sem mega-proporções como o C.C.Lemon Hall.
Agora eu tenho que ver mais shows de ska pra vingar o "rude boy" ali no título do blog. Espero que os shows independentes de ska sejam mais baratos que os independentes de visual kei.

24 de maio
Chega em minhas mãos, Shenmue 1 em japonês.Dããããããããããããããããããfffffffffffffffff!

25 de maio
Estréia o terceiro filme de Piratas do Caribe (esse atrasou né?), e eu idiota fui no cinema caro de novo, mas só porque ia a galera toda. Aliásl, aqui o cinema, quando você compra o ingresso, tem que escolher o assento que você quer, porque é marcado.
Ver o filme em inglês com legenda em japonês não foi o mesmo que ver o homem-aranha nas mesmas condições. Malditas gírias de piratas.

26 de maio
Passei um dia inteiro COMENDO em Sodegaura. Fui fazer uma apresentação sobre o Brasil mas acabei sendo convidado para chá, jantar, ceia e tudo que tem direito. Foi bom não pagar por tanta comida, mas tem uma hora que não passa mais da garganta.

27 de maio
Chega o baixo do etorigan.
EEEEEEEEEEEEEEsqueço do show do Phantasmagoria com Jinkaku Radio e Imitation pops noiz...
nem comentem...

29 de maio
Eu acredito em Wii.O descrente aqui experimentou pela primeira vez o video-game.
TRU-WII

30 para 31 de maio
Na virada do dia presenteamos o nosso amigo Javier (argentina) com um frango de aniversário.
Ouvindo: heidi. - 儚花 (hakanai hana?)